"Tudo vale a pena quando a alma não é pequena"





Fernando Pessoa

domingo, 17 de março de 2013

Love, love, love.. ohh waiittt!

Ás vezes fico indignada, parva, sei lá, completamente tótó com algumas coisas que oiço ou vejo.
Ontem fiquei assim e, confesso, não é fácil deixar-me sem palavras, não, sou demasiado tagarela para isso, e mais, não cedo fácil ao argumento, porém isso também acontece.
O que é o amor? Será que eu ainda acredito em cavalos brancos e juras de amor eterno? Será que isso já não existe, e eu sou apenas mais uma tótó? Bolas!! A mim custa-me ver o amor encostado a um canto sozinho e sem importância, desertado e ignorado por completo. Dizem que amam e não vivem um sem o outro, mas mal o namoro acaba já há passarinho novo na costa!
Isto eu não entendo. E atenção não estou a criticar, simplesmente NÃO entendo. 
Nem ás paredes confesso o quanto me custou esquecer certos e determinados "amores" da minha vida. 
Choram ao meu ombro porque "E amo-o tanto e as coisas não andam a dar certo" e vai-se a ver, passado duas semanas já tem outro e ele igual!
Isto é generalizar, obviamente, e como tal não define a sociedade actual como um "todo", até porque para tal se verificar eu mesma teria de estar incluída, e claramente não estou, mas infelizmente é o retrato de uma realidade crescente.
O namoro por ocasião é uma realidade crescente, porque fica bem, porque faz bem, porque o sexo é necessário e o carinho é preciso. Namoros vazios. Namoros sem sal. É a banalização do "amo-te" e a optimização do "que se lixe, preciso de um namorado/a".
Não tenho nada contra, nem tenho nada a favor dos namoros de ocasião, mas a banalização do "amo-te" é a ridicularização do amor! 

Por fim, façam o favor de ser felizes. (:

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