Ás vezes fico indignada, parva, sei lá, completamente tótó com algumas coisas que oiço ou vejo.
Ontem fiquei assim e, confesso, não é fácil deixar-me sem palavras, não, sou demasiado tagarela para isso, e mais, não cedo fácil ao argumento, porém isso também acontece.
O que é o amor? Será que eu ainda acredito em cavalos brancos e juras de amor eterno? Será que isso já não existe, e eu sou apenas mais uma tótó? Bolas!! A mim custa-me ver o amor encostado a um canto sozinho e sem importância, desertado e ignorado por completo. Dizem que amam e não vivem um sem o outro, mas mal o namoro acaba já há passarinho novo na costa!
Isto eu não entendo. E atenção não estou a criticar, simplesmente NÃO entendo.
Nem ás paredes confesso o quanto me custou esquecer certos e determinados "amores" da minha vida.
Choram ao meu ombro porque "E amo-o tanto e as coisas não andam a dar certo" e vai-se a ver, passado duas semanas já tem outro e ele igual!
Isto é generalizar, obviamente, e como tal não define a sociedade actual como um "todo", até porque para tal se verificar eu mesma teria de estar incluída, e claramente não estou, mas infelizmente é o retrato de uma realidade crescente.
O namoro por ocasião é uma realidade crescente, porque fica bem, porque faz bem, porque o sexo é necessário e o carinho é preciso. Namoros vazios. Namoros sem sal. É a banalização do "amo-te" e a optimização do "que se lixe, preciso de um namorado/a".
Não tenho nada contra, nem tenho nada a favor dos namoros de ocasião, mas a banalização do "amo-te" é a ridicularização do amor!
Por fim, façam o favor de ser felizes. (:
Sem comentários:
Enviar um comentário